sábado, julho 08, 2006

Auto-imagem Residual

No filme isso era uma projeção mental do “eu” de uma pessoa em um mundo digital criando uma aparência diferente da que se tinha na vida real. Era um “eu” mais bonitinho que não tinha uns buracos e defeitos da vida real. Era a versão cool do “eu” dos fulaninhos lá para eles passearem por um mundo de mentirinha.

Aqui a gente também vê isso, igualzinho! Já conheci pessoas que só apresentam sua AiR. Dizem e escrevem pra todo mundo que são sinceros, amigos, fazem pose de nice guy, sorrisos, piadinhas e quando voce olha direitinho vê aquele código da Matrix® na cara deles. Na cara não, nas ações. A aparência até dá pra manter mas as ações não.

O que mais impressiona é que no filme alguns indivíduos realmente não conheciam a realidade, só o mundo virtual, igual acontece no nosso mundo. Esse tipo de gente realmente acredita e vive de caráter programado, fingindo pros outros e até pra si mesmos. Moram num passado de vidas que não voltam mais, fazem fachadas pra quem não tá nem aí.

Bom, agora eu acabo classificando algumas pessoas. Pra mim, são AiR... Meros códigos de falsidade gerando um “eu” mais interessante deles mesmos e que no fim sempre nos dão a sensação de perda de tempo. Sou mais interessado nas versões verdadeiras, aquelas com roupas rotas e com buracos por todo lado.

Acordem seus AiR, tomem a pílula vermelha !

Embarque você também nesta campanha.

3 comentários:

Anônimo disse...

vc é msm um louco!
bwah ha ha ha haha
te amo!

Anônimo disse...

O texto está massa! Mestre Mental já enfrentou esses Eus ficcionais várias vezes - são vilões perigosos.

Anônimo disse...

Que brisa.